Ansiedade na Adolescência
Artigos:
Por: Andriano Martins

Ansiedade na adolescência é algo natural, e geralmente é motivada por diversos fatores que causam ansiedade constante, tais como, não possuir autonomia para tomada de decisões, problemas de relacionamentos com colegas de escolas e amigos, preocupações com a aparência, namoro e decepções amorosas, a popularidade e identidade, a autoestima e preocupação com o futuro profissional.
A mudança para outra cidade ou para outra escola, bullying, a falta de apoio familiar ou a separação dos pais, a incapacidade de lidar com as frustrações e a vivência em ambientes estressantes também colaboram para o surgimento da ansiedade na adolescência.

Durante a puberdade, o adolescente passa por uma série de mudanças hormonais, emocionais e psicológicas, além de mudanças físicas que podem influenciar diretamente na autoestima. Desta forma, é uma fase sedenta por novos conhecimentos, porém confusa.
Alô papai, Alô mamãe!
Estejam atentos aos comportamentos dos seus filhos e procure observar os sintomas típicos de ansiedade no Adolescente:
- - Hábitos de ficar cutucando o nariz “rinotilexomania”;
- - Recusa em falar sobre as causas de suas aflições;
- - Hábitos de roer as unhas ou arrancar os cabelos;
- - Dificuldades para prestar atenção nas aulas;
- - Perda de interesse em atividades e hobbies;
- - Ações repetitivas e pensamentos intrusivos;
- - Falta de ar e excessivas dores musculares;
- - Perda de apetite ou apetite em excesso;
- - Apreensão constante com o futuro;
- - Fadiga e sonolência durante o dia;
- - Desatenção e perda da memória;
- - Dificuldade para se socializar;
- - Preocupações excessivas;
- - Dificuldades para dormir;
- - Inquietude e tristeza
- - Baixa autoestima;

Ao identificar alguns desses sintomas no adolescente, tente abordar o problema de forma natural, seja solidário e ofereça apoio para que eles se abram. Caso contrário, eles podem se fechar ainda mais e dificultar a ajuda.
Busque entender a causa da ansiedade e como ela está afetando o cotidiano do seu filho, escute o que o adolescente tem a dizer, mantenha sempre um diálogo com tato e carinho e mostre que ele está em um ambiente seguro.
Estejam sempre atentos, observando o comportamento de seus filhos adolescentes. Assim, será possível buscar tratamentos psicológicos no momento adequado.
“Quando a dor de não estar vivendo for maior do que o medo da mudança, a pessoa muda” (Freud)

Autor:
Andriano Martins
CRP:05/55017
Neuropsicólogo Clínico
Eu sou ansiosa pq eu quero sair pra beijar e minha mãe não deixa..kkkk